quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ComCiencia : Reservatórios de petróleo podem armazenar CO2

Boa tarde internautas. Mais um site muuuito bom sobre diversas pesquisas do petróleo, COMCIENCIA. Curiosidades, descobertas, tecnologias e tudo mais. Postarei com certeza muitas coisas interessantes desse site, fiquem atentos.
Aqui vai uma tese de doutorado da Engenheira Química Ana Teresa desenvolvido na Unicamp:

O chamado seqüestro geológico de carbono, que "enterra" CO2 em reservatórios de petróleo para que o gás não contribua com o aquecimento global, a Engenheira Ana Tereza fez uma análise da viabilidade técnica e econômica da injeção de carbono em campos petrolíferos, com o objetivo de calcular tanto os resultados financeiros como os ambientais. A tese levou em consideração a injeção de gás em um campo representativo do Recôncavo Baiano e foi orientada pelo geólogo Saul Suslick, do Instituto de Geociências da Unicamp.


Visão geral dos diferentes métodos de estocagem de CO2 em formações geológicas profundas: 1) armazenamento em reservatórios de petróleo e gás vazios; 2) uso de CO2 para otimizar a extração de petróleo e gás; 3) formações salinas no mar (a) e no continente (b); 4) uso de CO2 para otimizar a extração de metano ou gás em camadas de carvão (arte: IPCC, no Ciência Hoje On-line).
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/


Injetar dióxido de carbono (CO2) em reservatórios com produção em declínio é uma técnica utilizada há 40 anos pela indústria do petróleo. A novidade é que hoje ela está sendo aperfeiçoada para que o CO2 que retorna à superfície com o óleo recuperado seja reinjetado e boa parte dele não retorne mais à atmosfera. Uma vez “enterrado”, o CO2 não contribui para o aumento do efeito estufa, um dos causadores do aquecimento global.

Além de determinar os principais custos da injeção de CO2, o trabalho de Ravagnani envolveu a elaboração de um modelo computacional de simulação dinâmica que reproduz o comportamento do sistema ao longo dos anos. Entre as variáveis, foi incluído um fator novo, a geração de créditos de carbono. Ao retirar CO2 da atmosfera, as empresas brasileiras - que não têm obrigações de reduzir suas emissões, segundo o Protocolo de Kyoto - poderiam vender esses “créditos de carbono” a empresas de países desenvolvidos. Estas, por sua vez, poderiam continuar com suas emissões, investindo em fontes limpas de energia em países em desenvolvimento.

Para ler na íntegra -- > http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3&noticia=311

Fonte: http://www.comciencia.br

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